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Canguçu aguarda Minha Casa Minha Vida para reduzir déficit de habitações

Com apenas dois empreendimentos de moradias populares construídos na cidade, município espera ter projeto de 120 novas residências aprovado

Foto: Divulgação - DP - Última entrega aconteceu em 2014, com conjunto habitacional de 360 apartamentos

Cerca de dez anos depois que o último conjunto de habitação social foi entregue em Canguçu, o Município realizou inscrição para seleção do novo Programa Minha Casa Minha Vida. Com a área já definida e o projeto do empreendimento pronto, a expectativa é de que a cidade seja beneficiada para diminuir o déficit de moradias próprias ampliado nos últimos anos. A proposta apresentada, referente a 120 unidades habitacionais direcionadas à Faixa 1 de renda familiar, já está em análise pela Caixa Econômica Federal (CEF), mas sem previsão de divulgação do resultado.

No início da semana, quando foi aberto o sistema do governo federal para cadastro dos municípios interessados no programa, Canguçu já estava com toda documentação preparada para esse momento há algum tempo. O adiantamento do processo indica a necessidade que a cidade tem em alcançar um maior número de moradias populares. “Canguçu se antecipou e já deixou tudo pronto, terreno, projetos, estrutura da área”, relata o secretário de saúde e assistência social, Eliezer Timm. O gestor destaca ainda que o Município foi um dos primeiros a conseguir concluir o cadastro.

Com 360 apartamentos, o último conjunto habitacional entregue, em 2014, em Canguçu, não conseguiu atender todas pessoas cadastradas na lista de interesse das moradias. Quase dez anos depois, a secretaria projeta que a fila de espera do público enquadrado na faixa 1 do programa possa ter dobrado. “Estamos há muito tempo sem ter o programa para essas habitações de interesse social”, ressalta Timm. Se aprovada, a nova proposta apresentada não deverá atender a toda demanda da população, já que a projeção da secretaria é que haja ao menos 450 inscritos. “O empreendimento não vai suprir, mas vai dar uma boa condição para a gente avançar nesse processo”.

Dificuldades e aumento da procura
Em razão da falta de orçamento para o investimento municipal em moradias populares, Canguçu depende totalmente dos programas e recursos do governo federal. Assim, devido ao grande intervalo sem investimentos, somado à crise advinda da pandemia, houve um aumento exponencial da parte da população que depende dessas iniciativas, inclusive nos pequenos municípios. “Muitas das pessoas que um tempo atrás tinham condições de pagar um aluguel e nem pensavam em um projeto habitacional, hoje podem estar nas inscrições por causa dessa fragilização”, explica o secretário.

Neste sentido, a Prefeitura terá que atualizar a lista de cadastros realizada há quase dez anos. Já as inscrições de interessados para o novo conjunto habitacional só deverão ser iniciadas após a aprovação do banco à proposta enviada, pois apesar da expectativa positiva ainda não há definição do resultado. “Vamos esperar o ok da Caixa para o pessoal poder se mobilizar sabendo que existe essa possibilidade real, porque pode ser que a gente não seja contemplado ainda”.

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